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Presente de Natal

  • 31 de Dezembro de 2020
Era a semana do Natal. O movimento nas ruas era grande. Eu andava na rua no momento em que ela transbordava de gente em compras, andava à toa, não procurava presentes. Apenas olhava as faces que passavam e tentava adivinhar o que estava por trás delas, que sonhos embalavam, que presentes buscavam. Eram para familiares, o amor da sua vida, marido, esposa, amante?
Certa altura um homem me chamou atenção. Era baixinho, feio, com andar desengonçado. A cara chupada e escura, as orelhas desproporcionais ao rosto. Enrubesci todo porque olhá-lo me deu tesão louca, e o desejei na hora. Mas ele passou por mim e seguiu seu caminho sem me perceber. Virei e quase não o vi mais no meio da multidão porque era mais baixo que a média.
Apressei-me, esquecendo para onde ia, e tentei aproximar-me dele. Segui-lo e ver aonde ia. Forcei o passo, fui me livrando das pessoas até que o vi pelas costas bem a minha frente. Eu não sou alto, pouco menos que um metro e setenta, mas ainda assim eu era pelo menos um palmo maior que ele. Mais um detalhe que me deixou maluco. Ele seguia tranquilo, bamboleando no passo anormal que parecia cansaço.
Reduzi a marcha e me mantive dois passos atrás dele. Ele desceu a avenida, aqui ou acolá olhava para vitrines de lanchonetes. Parecia querer lanchar. Certo momento parou diante de uma lanchonete quase lotada, disfarcei atrás. Deu dois passos para a lateral e agasalhou-se num banco. Hesitei um momento, mas como ele não me percebera ainda, ocupei o lugar ao lado dele.
Fez o pedido e logo começou a comer um pastel com suco. Fiz o mesmo pedido. Ele olhou para mim e pude ver quanto era feio. Mas inexplicavelmente meu coração voltou a disparar. Ele me havia notado. Tinha o corpo raquítico, franzino como o de uma criança doente, mas avaliei que tinha ao menos 40 anos. Falava com dificuldade, como quem nunca frequentara a escola e tinha uma timidez excessiva para se expressar, por isso só se expunha o necessário, percebi pelo pedido que havia feito. Mas sua fala truncada fez-se música em meus ouvidos.
Queria abordá-lo, conversar, mas não tive coragem. Primeiro, porque éramos desconhecidos e poderia ser mal interpretado ou até mesmo ele fazer um escândalo, sei lá.
Comemos e saímos. Ele primeiro, eu, segundos depois dele a uma distância que não pudesse desconfiar. Ele seguia com dificuldade pelo passo irregular, mas sem me perceber. Depois de algum tempo, chegamos a uma praça sombreada por muitas árvores. Ali ele procurou um banco e sentou-se. Afastado dele, mas controlando-o, sentei em outro banco. A praça era grande e com certo movimento de pessoas.
Do outro lado, várias agências bancárias coladas umas às outras. Quando abriram, ele se dirigiu a uma delas. Olhei ele entrar e sentei em um banco para controlar sua saída. Demorou quase duas horas a sair lá de dentro, eu estava a ponto de entrar e ver o que acontecia ou desistir de segui-lo e ir embora.
De lá, ele à frente, eu atrás sem ser percebido, fomos a um restaurante. Era hora do almoço. O movimento era grande, o barulho de talheres nos pratos de louça, o vozerio de quem se conhecia e tinha hábito de se encontrar ali nas refeições, tudo isso me provocava quase tonturas. Ele fez seu prato, eu também. Ele dirigiu-se a uma mesa em que havia dois lugares apenas. Sentou-se, e eu diante dele. Nossos olhares se cruzaram novamente; a segunda vez naquela manhã. Mas ele não podia dizer que eu o seguia, afinal só me vira na lanchonete e agora no restaurante. Mas o certo é que ele tinha boa memória.
Ele disse:
? Já vi você hoje.
E eu querendo dar uma de desentendido porque não sabia se o agradaria ou não, pois minha vontade era dizer que estava fortemente atraído por ele e queria lhe dar o cuzinho.
? É?
? Sim, na lanchonete.
? Hum...
E corei de vergonha e tesão. Quase não o ouvia pelo barulho no restaurante cheio e com péssima circulação de ar, prendendo ali todo barulho. Nem sei se ele ouviu minhas palavras que foram quase grunhidos.
Ele acabou de comer, pagou e saiu. Saí em seguida. Olhei para cima e para baixo da rua, ele seguia lento à esquerda, permaneci à porta, e ele olhou duas vezes para trás. Temia ser seguido? Eu tinha que ter muito cuidado para não assombrá-lo, pois agora estava decido a segui-lo até sua casa se fosse para lá que se dirigia.
E era. O movimento na rua continuava grande e eu meti-me entre as pessoas para mantê-lo sob vigilância a uma distância prudente. Consegui. Mas complicou quando ele começou a se afastar do centro. Tive que aumentar a distância de maneira que eu sabia quem era ele, mas ele teria dificuldade de saber se quem via era eu ao olhar para trás.
E assim fomos por um bom tempo até que ele atravessou a rua e aproximou-se de uma casinha isolada. Era de tijolos, mas não tinha reboco. O quintal era cercado com varas e tela para galinheiro. Abriu a porta. Entrou e fechou-a.
Aproximei-me mais tentando vislumbrar algum movimento em seu interior. Pouco tempo depois vi-o de calção e camiseta andando no quintal. Escondi-me atrás de uma árvore na rua para observá-lo sem risco. Suas pernas eram frágeis e finas, os nós do joelho apareciam como um grande inchaço. Mas isso não foi capaz de me fazer rejeitá-lo. Ao contrário, atraiu-me mais.
Num descuido meu em que abandonei a proteção da árvore, ele me percebeu espionando-o. E já devidamente flagrado, corri para trás da árvore. Em pouco tempo, ele abriu a porta. Paralisado pela surpresa, não tive reação de fuga, embora meu coração pedisse que ficasse. Ele chegou bem perto.
? O que você quer?
Não tive outra alternativa senão falar...
? Conversar com você.
E ele me convidou a entrar na casa simples e pobre. Mas para mim era como se estivesse entrando em um palácio tal a motivação e expectativa que eu tinha. Quando entrei naquela casinha, dominou meu espírito a fêmea que ocupa meu corpo de macho e ele pode notar de imediato que tipo de conversa eu queria. Ficou um pouco surpreso porque nunca imaginaria que um homem bonito, e sou bonito, corpo esguio e bem definido pudesse sentir-se atraído por ele.
Eu apenas disse...
? O desejo tem suas artimanhas.
E antes de me levar para o quarto, me disse que tinha quarenta e cinco anos. Por causa de sua feiura nunca tinha namorado e ainda era virgem. Não iria botar obstáculo em perder a virgindade com um homem.
Para mim aquela revelação foi a melhor notícia. Eu ia fartar-me com o corpo dele. Levou-me para o quarto e deitei-me na pequena cama de bruços à espera de que ele me despisse. Estava um pouco escuro e ele abriu a janela que dava para o quintal, iluminando o ambiente. E antes de se despir, pôs afoitamente a retirar minha roupa.
Quando me deixou nu não sabia onde parar os olhos, percorria com eles desde meus ombros largos e lisos até minhas coxas roliças e bem alvas; parou muito tempo os olhos em minha bunda que eram duas bolas grandes de carne sem pelos. Com o canto dos olhos eu observava a satisfação que iluminava seu rosto. Senti também prazer em ser desejado por aquele homem baixinho, franzino e feio.
Supliquei a ele...
? Tira a roupa e vem.
Ele tirou a camiseta que vestia e deixou cair o calção surrado que vestia. Não estava de cueca e pude ver a pica minúscula, infantil, que se escondia sob os pentelhos. O saco era grande, elástico, caído como coisa inútil. Mas uma vez mais senti a tesão me dominar e minha pele toda eriçar-se em arrepios que doíam e coçavam.
? Vem ? gemi.
Ele aproximou-se da cama e tocou com seu corpo em brasa o meu corpo arrepiado. Suas mãozinhas ásperas perderam-se em minha bunda grande. Procurou avidamente com o dedo meu cuzinho, eu facilitei a tarefa arreganhando a bunda.
Ele soltava gemidos profundos e enfiou o dedo maior em meu cuzinho. Quem então grunhiu de prazer fui eu. Procurei aproximar minha boca do caralho dele. Quando percebeu minha manobra, abriu as pernas apresentando-me ele. Era pequenino mesmo duro, e nada grosso. Mas avidamente o pus na boca. Senti aquela carne virgem como uma salsicha em minha boca. Pus-me a sugá-la e os gemidos dele cresceram de intensidade. Pus freneticamente seus bagos na boca, voltei à pica, aos pentelhos, ao umbigo, voltei à pica e suguei-a até que ele vomitou o esperma quente em minha boca com urros animalescos de ?puta?, ?safada?, ?gostosa?. E a cada xingamento eu dizia ?sim?, ?sim?, ?sim?.
Depois disso aquietou-se um pouco, mas logo em seguida deitou-se em minhas costas, agasalhando o micro pênis entre minhas nádegas. Ainda estava úmido da gozada e de minha saliva. Seu corpo tinha o peso de uma pena, quase sem pressão sobre mim. Quando deu vontade de novo, ele começou a acariciar minhas costas e a movimentar a cintura para cima e para baixo contra minhas nádegas. Esperei, ele saiu de cima de mim e eu fiquei de quatro.
Ele admirou-se do tamanho de minha bunda arreganhada para ele: que loucura de cu. Só gemi e disse: é pra você, querido. Antes de me penetrar, ele enfiou a língua nele, levando-me ao outro mundo. Quase em pé, porque era pequeno, enfiou sua micro pica em meu cuzinho e começou a bombar. Antes de gozar, me colocou ? com minha assessoria ? em todas as posições possíveis, sempre dizendo ?que linda?, ?que gostosa?. E eu ?sim, ?sim?.
Ao final de tudo, depois de me encher de porra quente, dando beijinho em minha bunda que lhe dera os primeiros gozos que não eram com sua mão, disse quase chorando, ?você é meu presente de Natal?
Eu satisfeito e também realizado, completei.
? Quero ser também seu presente de Ano Novo, de aniversário.
E ele...
? Vai ser sim.
Dessa maneira, daí em diante, toda semana, ao menos três vezes, eu visitava o casebre naquela rua da periferia onde morava meu príncipe.

Autor:Bom Buenabom
E-mail - pac770@hotmail.com
Skype - Não Divulgado
FONTE - Conto Enviado pelo Internauta.


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