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Vou de Táxi

  • 31 de Dezembro de 2004
Moro em uma cidade do interior do ES.
Quando morava em Vitória, era um rato de praia. Trabalhava só de manhã, e tinha a tarde toda livre para curtir as praias da Grande Vitória. Boa parte de meu salário era gasto com as visitas que fazia às praias da região.
Sou loiro, olhos claros, 1,70m, e como sempre fui adepto a caminhadas e pedaladas, sempre tive o corpo esguio, sarado e muito bronzeado.
Um amigo sempre me falava sobre as noitadas em Belo Horizonte. Eu ficava curioso, mas a capital capixaba me satisfazia, e assim eu me acomodava.
Um dia tomei a decisão de ir a Belô, afinal eu sempre me senti atraído por morenos, e soube que a capital mineira tinha aos montes.
Fui passar o reveillon em uma boate gay. Era uma festa tropical e eu me sentia em casa.
Fui alvo de cantadas, olhares, sorrisos e mãos-bobas. Mas nada me apetecia, a não ser um cara moreno de bigode, tipo militar, cabelo curto.
Consegui informações sobre ele. Estava acompanhado de um rapaz que não desgrudava.
Quando vi que ele estava fumando, peguei um cigarro e me aproximei. Pedi para acender meu cigarro e ofereci a ele o meu olhar de desejo. Não funcionou.
Decepcionado, saí da boate pronto para voltar sozinho ao hotel.
Do lado de fora da boate, umas poucas pessoas, também desinteressantes, e uma fila de táxis.
Foi quando percebi que ao lado de um dos carros estava um sujeito forte, gostosão, também muito atraente.
Volto sozinho, mas vou bem acompanhado, pensei.
Esperei que o táxi da vez saísse e entrei no táxi do cara. Eu dissesse o endereço do hotel e ele ficou parado.
_Vamos?! - Eu disse.
Ele se virou para mim e perguntou: Vai sozinho?
_ Sim, eu disse. O cara que eu queria está acompanhado.
Ele saiu. Andava devagar. O meu hotel não era longe.
O sujeito puxou conversa, era agradável, nada impessoal. Aquilo despertou meu interesse. Passei a observá-lo melhor, sentei-me mais de lado, olhando-o descaradamente. E percebi que ele estava gostando, pois ia cada vez mais devagar.
De repente, ele perguntou se era verdade que não havia nada de interessante na boate, disse que não acreditava.
Eu simplesmente perguntei:
_ E você, não faz nada?
Ele disse que não fazia, mas que deixava que fizessem com ele.
Eu não podia crer. Era perfeito. Bem do jeito que eu gostava.
Pedi que ele parasse o carro em um lugar tranqüilo e ele o fez. Escolheu uma rua estreita, com árvores dos dois lados, e estacionou debaixo de uma delas, de modo que o carro ficasse bem camuflado.
Sem rodeios, deitou de um só golpe sua cadeira, depois a minha, abriu o zíper da calca e tirou para fora um belo cacete, duro de tesão, e colocou minha mão sobre ele. Eu não me contive. Caí de boca naquele cacete. Estava sedento de sexo e o cheiro que exalava do corpo do motorista me inebriava.
Suguei, lambi, mordi aquele pau como se fosse um picolé. Ele gemia, suspirava e pedia que eu não parasse.
Pelo jeito ele já estava habituado a fazer aquilo, pois quando percebi, ele já estava sobre mim, com aquele corpo quente, pedindo que eu relaxasse para ele entrar. Foi o que fiz. E ele entrou com vontade. Dava estocadas em uma seqüência perfeita, sem machucar, sem ofender.
Eu sentia seu hálito quente, e ele dava pequenas mordidas em minha nuca; o que me deixava louco de tesão.
Quando gozamos ficamos ali parados, com a respiração voltando ao normal aos poucos.
Pude sentir o cacete dele latejando dentro de mim, forçando as paredes, como que agradecendo. E eu contraía os músculos internos, em resposta.
Foi incrível.
Eu nem pensava que estávamos em lugar público, correndo o risco de sermos pegos em flagrante, ou de sermos assaltados. Ele conhecia o local; sabia o que estava fazendo e isso me tranqüilizava. Alem disso, o nível de violência em Belo Horizonte era zero.
Faz tempo que não vou a Belo Horizonte. Faço planos de viagens mas acabo desistindo. Mas minha curiosidade foi satisfeita.
Mineiro é bicho bom.

Autor: Adsare.
Contatos - adsare@bol.com.br
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