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Amarrado

  • 31 de Dezembro de 2004
O prazer de ser amarrado não pode ser descrito adequadamente com palavras. É necessário senti-lo no próprio corpo. Não diria que é uma experiência masoquista, embora alguns a interpretem assim. Uma pena, o ato de amarrar está mais ligado a assumir certas posturas que não seriam possíveis se procurássem colocar o nosso corpo dessa ou daquela maneira.
O corpo se cansa facilmente quando não está amarrado. É necessário estar preso, com cordas ou fitas de sedas, confortavelmente a um certo lugar para que essa intimidade se manifeste. O mais importante aqui é a total confiança na pessoa que conduzirá a amarração, a atadura. Ela deve ser carinhosa e explorar os desejos daquele que ficará preso. Do contrário, estamos diante de uma tortura, o que implicar dor e provavelmente levará a um vício nessa situação - que nunca se realiza de fato...
Pedi para Jonas me amarrasse numa poltrona macia: ele me prendeu as pernas no tronco, de modo que ficasse completamente aberto e exposto. Então prendeu os meus pés nas minhas coxas e elas à poltrona.
Quando se assegurou que eu estava confortavelmente acomodado, começou a lamber a sola dos meus pês. Chupous os meus dedos e esfregou o seu pênis na extensão das minhas coxas.
Desde o início tive uma ereção violenta, quase involuntária. Adoro ter os pês lambidos e chupados. Ele ignorou propositalmente a minha ereção, eu estava muito excitado. Depois de ter se esfregado em mim, empurrou a poltrona para debaixo de um chuveiro e me banhou cuidadosamente, massageando todo o meu corpo e esfregando o seu rabo no dedão do meu pé. Depois me secou com uma toalha macia e começou a chupar o meu cu.
A sua língua comprida era como um pau macio e serpenteante a vibrar nas minhas entranhas.
Quase não me contive. Então ele me comeu ali até que eu gozasse abundantemente. Ainda ganhei de presente o seu pau na minha boca e o líquido quente que dele se derramou. Exausto, dormi alguns minutos.
Acordei com ele chupando o meu pau. Não sei como, mas eu estava profundamente excitado e um calor percorria o meu corpo, como se aquele primeiro gozo apenas tivesse aberto as portas da minha percepção. Deu-me seu pau para chupar e então, de uma só vez, se sentou em mim, cavalgando-me furiosamente.
Ficamos ali uma eternidade, até que o senti contrair o quadril em espasmos múltiplos: tinha gozado. Então me desamarrou. Eu não podia me mexer ainda muito bem, mas pude fazer com que alcançasse o meu pau e o chupasse como um bebê ávido.
Quando gozei nele soube que tinha realizado algo muito profundo e incomum. Tinha chegado ao êxtase só possível para as almas entregues e completamente seguras de si mesmas.

Autor: André.
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