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Samba em Berlim

  • 31 de Dezembro de 2004
As gerações mais novas não devem saber o que é isso. Samba em Berlim foi uma bebida da moda, ainda que nos fins dos anos 50. Era uma estonteante mistura de aguardente com cocacola e uma (ou duas) pedrinhas de gelo. Embora, nessa época, não fosse a minha bebida preferida (ainda estava na fase do mamar-na-mamãe) fiz, e muito, uso desta delícia na minha juventude. Depois de casado e sossegado, venho descobrir os prazeres desta bebida em um inusitado encontro que passo a narrar agora:
Sou arquiteto, casado, dois filhos e liberal. Sim, totalmente liberal. Sexo para mim é prazer e de onde vem não tem muita importância. Sempre curti homens, embora não seja um viadinho efeminado e nem curta sexo com eles. Estava em São Paulo para um contato com um cliente da construtora para a qual faço trabalhos esporádicos. Teria uma reunião no início da tarde, exatamente naquele momento que sentimos uma enorme vontade de dar uma cochiladinha depois do almoço. Para evitar a moleza característica dos latinos, resolvi não almoçar e fazer um rápido lanche após a reunião. O papo era rápido, pois se tratava do início de um trabalho que duraria pelo menos uns 5 anos. Iniciadas as apresentações e a troca de documentos e de projetos, a conversa não rendeu mais de 40 ou 50 minutos. Por volta das duas horas estava totalmente livre na maior cidade do país. Se fosse no Rio de Janeiro, apenas uma ligação, e minha tarde estaria salva, mas em Sampa!!! Guardei os documentos na pasta e já me preparava para sair, quando um dos diretores do grupo me segurou pela manga do meu paletó:
— O que vai fazer agora? Algo especial? Podemos almoçar?
Havia algo interessante em sua voz. Algo inconfessável! Era um homem alto, de uns 45 anos, cabelos grisalhos, um pouco acima do peso (talvez!) e um sorriso franco e sincero.
— Não, disse eu pego de susto, estava mesmo pensando no que poderia fazer nesta cidade até à noite. Ainda tenho uma reunião de trabalho amanhã pela manhã e pretendo voltar ao Rio logo após o almoço.
— Então vamos sair um pouco. Estou com a tarde livre também.
Saímos pelo corredor em direção ao elevador, conversando animadamente como velhos conhecidos. Chegamos à Paulista e saímos andando falando coisas como futebol e governo do PT. Entramos em uma ruazinha perto do prédio onde estávamos e andamos algumas quadras até chegarmos a um restaurantezinho (estou usando o diminutivo para dar a impressão de aconchego e do clima da casa).
— Gosto de vir aqui. A comida é boa e leve e, como se vê, preciso manter a forma.
Riu gostosamente da própria piada enquanto sentávamos à mesa. Você bebe? Aqui é o único lugar em São Paulo, e talvez mesmo no Brasil, que serve Samba em Berlim. Conhece? — Já ouvi falar. Vamos experimentar finalmente este néctar.
Bebemos cada um uma dose quase que instantaneamente. Pedimos uma segunda e bebemos devagar e com grande prazer. Depois de algumas doses, risos e algumas piadas, pedimos o almoço, apenas umas saladas leves e uma carne grelhada. Terminado o almoço já éramos amigos íntimos. Já havíamos falado de nossas mulheres e de nossas taras. Já havíamos confessado nossos gostos, principalmente em relação ao sexo com homens.
— Estou hospedado na Alameda, podemos continuar o papo lá. O que acha?
— Bela idéia, belíssima, disse cheio de maldade em seu sorriso. Vamos então.
Voltamos à Paulista e tomamos um táxi em direção ao meu hotel. Entramos e fomos direto ao restaurante, onde bebemos uns chopes e falamos umas sacanagens interessantes. Falamos de umas trepadas, de umas mamadas, coisas assim. Estava de pau duro e mostrei a ele a marca na calça. Ele também mostrou a dele e pude perceber que era um belo pau marcando a calça. Resolvemos subir para o quarto mesmo com o olhar de reprovação do funcionário do hotel. Abri a porta e dei passagem ao meu amigo, que entrou logo retirando o paletó e fazendo elogios ao quarto, mesmo criticando as duas camas de solteiro no ambiente. Rimos um pouco. Ele estava sem o paletó, a camisa meio aberta e a gravata frouxa. Dava para ver seu peito com alguns pelos já brancos, sob um corpo forte e saudável. Eu já havia tirado o paletó, a gravata e desabotoado a camisa também e ficava com a marca do meu pau duro mais à mostra. Ele percebeu e encostou o pau dele, ainda sob a calça, no meu, numa sarrada interessante. Embor a ele fosse pouco mais alto do que eu, apenas alguns centímetros, pude sentir seu hálito de bebida recente, enquanto nossas bocas se uniam num beijo cheio de tesão. Enquanto nos beijávamos íamos desabotoando as camisas um do outro. Senti quando suas mãos fortes apertaram delicadamente meus mamilos. Desabotoei também as suas calças e deixei que caísse por suas pernas.
Um pau bem duro marcou sob a cueca branca, enquanto suas mão desabotoavam a minha calça. Nos separamos por um instante e retiramos toda a roupa. Ficamos totalmente nus um de frente para o outro. Seu pau, de tamanho médio, apontava para cima, rompendo um tufo de pentelhos negros e fartos, que se uniam aos pelos que terminavam próximo ao pescoço. Alisei carinhosamente seu peito, seus mamilos e fui descendo pela cintura, umbigo até segurar seu pau duríssimo. Ele fez a mesma coisa comigo e quando tínhamos nossos paus na mão do outro, eu o puxei para um delicioso beijo. Nos esfregamos um no outro num sarro delirante até que ele começou a me beijar e lamber meu pescoço, meu peito, minha barriga até ficar de joelhos na minha frente. Segurou meu pau e começou a lamber como uma criança lambe um sorvete. Dava pequenas mordidas na cabeça e lambia por baixo até quase alcançar meu saco. Segurou minha cintura e colocou meu pau quase todo na boca. Sugava com prazer e punhetava com a boca. Suas mãos alisavam meu corpo, pernas e bunda. Levantei a perna e deixei que ele lambesse meu saco e desse rápidas linguadas no meu cuzinho. Virei de costas e abaixei para que ele chupasse também meu cu sedento daquela língua quente e deliciosamente áspera. Ele chupou meu cu até quase me fazer gozar. Abria minha bunda e enterrava a língua me levando ao delírio. Paramos por um instante, enquanto ele se deitava na cama, de barriga para cima me oferecendo aquele cacete duro. Ajoelhei sobre ele e segurei com carinho, dando uma leve punhetada. Um líquido transparente se juntou na cabeça do pau e eu lambi com muito gosto.
Coloquei toda a cabeça daquela bela pica na boca e iniciei uma mamada, que deixou meu parceiro alucinado. Ele levantou as pernas como um franguinho e me ofereceu seu cuzinho, bem peludinho e cheiroso. Beijei como se fosse uma boca. Suguei com força enquanto enterrava a língua. Ele abriu mais as pernas e deixou que eu o fudesse com a língua. Quando percebi que ele estava pestes a gozar, parei com a linguada e o coloquei de quatro para que o fudesse de verdade. Ele abriu bem a bunda enquanto eu colocava uma camisinha. Seu cuzinho estava bem melado o que facilitou a penetração. Fui empurrando de leve, tirando e empurrando novamente, até sentir que estava todo dentro dele. Segurei pela cintura e soquei com força e ritmo, fazendo meu parceiro urrar de prazer. Senti que ia gozar e mandei que ele rebolasse com força. Segurei o pau dele e iniciei uma punheta, enquanto socava seu cu. Ele gemeu e virou a cabeça para que eu pudesse beijá-lo. Gozamos quase juntos, enquanto nos beijá vamos com paixão ardente. Caímos um por cima do outro, exaustos, com meu pau ainda dentro dele. À medida que ia amolecendo ia saindo, até que ele o expulsou completamente. Deitamos na cama apertada e ficamos um tempo em silêncio.
— Grande parceiro é você, disse quebrando o encanto.
— Você também, disse eu devolvendo o elogio.
Não estava mentindo. Havia muito que não dava uma trepada como esta. Sentamos na cama e nos beijamos mais uma vez. Levantamos para uma ducha o que fizemos juntos cheios de carinho de machos. Voltamos para a cama e brindamos com um copo d’água.
— Gostaria mesmo de um Samba em Berlim, disse eu me referindo àquela bebida que iniciou tudo isto.
— Eu também. Mas o que nos impede?
— Nada!”
Nos vestimos e saímos para rua, satisfeitos e cheios de vontade de fuder mais um pouco. À noite fomos ao seu apartamento e passei a noite por lá comendo e sendo comido pelo meu amigo, sempre regado a Samba em Berlim.
São Paulo, 9 de março de 2004.

Autor: Cassio.
Contatos - cassiomotta@hotmail.com
Conto enviado por ele mesmo.


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