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Sublime Prazer-II

  • 31 de Dezembro de 2004
O dia da nossa viagem chegou, e com ele a ansiedade e o tesão. O que será que vai acontecer? Essa era uma pergunta angustiante que não saia da minha mente.
Tive que chegar mais cedo no local da partida do ônibus, pois eu era um dos organizadores da viagem. Quando cheguei, só a Vanessa tinha chegado, e mais que rapidamente ela me chamou pra conversar. Disse que o Tiago estava com suas malas prontas, mas que tinha desistido da viagem, pois estava com problemas familiares, e como estava muito triste por isso, e não tinha amizade com nenhum dos meninos, achou melhor ficar.
Quase desisto também. O que seria daquele passeio se o meu garotinho não fosse, e como eu poderia deixá-lo nesse momento da vida dele. Não, de forma alguma eu iria permitir que ele ficasse.
Logo que chegaram outras pessoas faziam parte da organização fui correndo até a casa do Tiago, já que ele morava por perto. Chegando lá toquei a campainha, e ele apareceu na porta, com aquele mesmo sensual shortinho, que ele tinha ido outro dia na sala de aula.
Seu rosto não transparecia muita cordialidade, pude perceber que seus lindos olhos já tinham derramado muitas lágrimas naquele dia. É, esse não era bem o meu Tiago, não era assim que eu gostava de vê-lo.
Fiquei fitando ele por um longo e interrogativo tempo.
Quando dei por mim, já estava dentro da casa dele. Algo no Tiago provocava uma química muito forte em mim. Uma mistura de êxtase com sonho.
Eu disse a ele que não sabia bem o que estava acontecendo na família dele, mas que eu não iria sair dali enquanto ele não parasse de chorar, e esquecesse a idéia de desistir da viagem.
Parece que de alguma forma ele confiava em mim e falou que seus pais brigavam muito, e que na noite passada os dois saíram na porrada, e resolveram se separar. Ele começou a chorar convulsivamente.
Tive muita vontade de abraçá-lo naquele instante, beijá-lo, acariciá-lo. Mas como fazer isso sem afastá-lo de mim, eu poderia perder a amizade que nem tinha com ele. Mas pensando bem, o que significaria para ele um simples abraço nessa situação, senão uma mostra de amizade.
Foi o que fiz. Ele estava sem camiseta, coloquei minha mão no ombro dele, trouxe sua cabeça no meu ombro, fiz uns cafunés na sua cabeça, falei umas palavras de animo, e ele se entregou a mim como se eu fosse seu único amigo, a única pessoa que o ouvia. Ele me abraçou muito forte. E aquele abraço pareceu relaxar todos meus músculos, meu pau se antenou com a cena, numa ereção que eu nunca senti. Não sei se ele percebeu, mas como foi gostoso.
Daí disse a ele uma frase que para minha imensa alegria o fez mudar de idéia, e decidiu ir conosco pra praia se divertir. Disse que por mais densas e negras sejam as nuvens aqui embaixo, lá além das mesmas, existe um sol que brilha intensamente, e que fará de tudo para tornar aqui embaixo claro e aprazível novamente, tudo só dependerá do tempo.
Logo estávamos no local do embarque, e notei o olhar perplexo da Vanessa quando ela me viu chegando com o Tiago, e esse já estava com uma cara bem melhor.
O Tiago sentou numa poltrona, sozinho, e eu sentei nas poltronas do outro lado do corredor.
Como estava calor, mesmo com o ar ligado, todos os garotos estavam sem camisetas. Logo o Tiago adormeceu. Ele tinha colocado um travesseiro na poltrona do lado da janela, deitou a cabeça, e esticou uma das pernas na outra poltrona, e a outra ficou no chão. Não acreditei quando notei todo o seu volume naquela cuequinha branquinha. Dava pra ver tudo, e como não sou trouxa fiquei contemplando por muito tempo aquela paisagem. Ele tinha que ser meu, e seria.
Olhei para seu rosto, e parecia que estava num sono profundo. Sua boca entreaberta só contribuía para lhe dar um toque maior de sensualidade. Num momento eu estava tentando resgatar as sensações que eu tinha sentido daquele abraço na casa dele. Uau!, aquilo tinha sido realmente mágico.
Quando retornei daqueles pensamentos, ele já tinha abaixado as pernas, e já estava acordado, aliás, chorando. Sentei-me ao seu lado para animá-lo, e sem perceber estava enxugando suas lágrimas.
Ele me agradeceu pela atenção, e disse que estava precisando de um amigo como eu, pois já fazia quase um ano que ele tinha se mudado para minha cidade, e só tinha a Vanessa como amiga. E falando nela, estava no maior amasso com o gostoso do Bruno.
Chegamos em Camburiu 10:00 hs da manhã. O hotel era chique até demais, não era à toa que essa viagem saiu os olhos da cara. Mas tudo bem, aquele era o local perfeito de realizar meus eróticos desejos.
Lá estava ele, o quarto que contribuiria para eu ser mais feliz. O Tiago parecia revigorado, e ter esquecido seus problemas. No quarto tinha duas camas, uma de casal e outra de solteiro. Ele se jogou na de casal, e disse que seria bom dormir ali. Eu disse que eu quem iria dormir lá. Ficamos um zoando com o outro, e por fim ele disse que para não dar briga, dormiríamos os dois ali.
Quase morro do coração. Será que ele queria o mesmo que eu. Não, pensei eu. Ele só poderia estar brincando. Mas pra qualquer efeito, resolvi que à noite eu iria me deitar primeiro que ele, e se ele se deitar ali também, ai o circo estaria armador.
Quando eu olhei pro lado, lá estava ele só de cueca. Que coisa linda. Ele era como no sonho. Gostoso dos pés à cabeça, e que volume fenomenal. Não olhei muito para não ficar excitado demais.
Com uma carinha de safado, falou para colocarmos nossa sunga e pegarmos uma praia. Foi quando ele tirou a cueca. Quando ele fez isso, minhas forças se foram, e sentei na cama. Será que o Tiago não tinha nada de imperfeito?. Que pau delicioso, e sem falar no seu saco. Quase não tinha pêlos, e isso era demais.
E sua sunga, era a mesma que eu o tinha visto acariciando na loja, naquele sonho louco.
Pra não dar bandeira, coloquei logo minha sunga, e saímos pra praia.
Já parecíamos amigos de longa data. Todos vinham me perguntar o que tinha acontecido com ele, pois agora conversava com todo mundo, até parecia outra pessoa. O fato é que todo mundo curtiu muito ele. Nós dois éramos a sensação naquele momento. Fazíamos piadas, riamos, azarávamos as garotas. Mas eu não via a hora de ir dormir. Aquela noite prometia.
A noite saímos e só chegamos às 1:00 da madrugada, subi mais que rapidamente pro quarto, enquanto o Tiago ficou conversando com a galera. Tomei um banho rápido, coloquei uma cueca bem quente, e me deitei na cama.
Logo ele chegou, foi tirando a roupa, ficou só de cueca, e deitou-se do meu lado sem tomar banho. Eu parecia um iceberg, de tão gelado que fiquei.
Olhei para ele, e parecia que me contemplava. Me disse que se não quisesse dormir com ele eu ia ter que dormir na cama de solteiro.
Eu perguntei o que ele preferia. Ele disse que sempre teve vontade de dormir com outro homem.
Ah! aquela boca pedia um beijo. Sem pensar dei um beijo nele. Pronto, tava feito, se ele gostasse, eu poderia me certificar de que aquele sonho, era uma predição do que eu estava pra sentir e viver, se acontecesse o contrario, eu tava ferrado.
Sai da cama num salto, pedindo desculpas, me sentindo um idiota. Quando ouço uma risada muito gostosa, era o Tiago com uma mão nos lábios, e um sorriso que me fez rir também.
Ele me chamou, e me disse que apesar de sempre ter desejado aquilo, jamais pensou que aconteceria um dia com ele. Daí ele deitou na cama, e eu por cima dele me entreguei de vez, nos beijamos perdidamente, enquanto nos acariciávamos.
Logo ele estava tirando minha cueca, e apertando loucamente minhas nádegas, fazendo comigo um vai e vem, que excitava nossos caralhos.
Aquilo estava tão tesudo, que gozamos ali mesmo.
O Tiago me deitou na cama, pois queria me chupar. Começou na minha boca e foi descendo por todo meu corpo, provocando em mim arrepios, e um calor intenso. Enquanto ele explorava meu corpo, me falava palavras capazes de fazer qualquer um ter uma ereção.
Quando ele encontrou meu pau, soltei um gemido que deu tesão até em mim. Ele segurou meu caralho, como alguém segura algo extremamente valioso. Passava a língua na cabecinha, o que me deixava louco de prazer. Chupou como doido, chupou como se sua vida dependesse daquilo, chupou como um obcecado, chupou, chupou, chupou até que conseguiu minha porra toda dentro da sua boquinha sensual.
Num desespero tentador, e com meu leitinho na boca, sentou no meu pau, e me deu um beijo, compartilhando comigo da sua vitória. Me beijava, rebolava no meu pau que estava mole, me dizendo repetitivamente para eu comê-lo.
Isso fez eu ficar excitado de novo. Deitei ele de costas para cima, e foi minha vez de desbravar seu corpo. E que corpo. Até de costas ele era lindo. Aquela bundinha torneada e durinha, pernas grossinhas. Beijei tudo o que pude, mas já era hora de conhecer aquele buraquinho virgem. Lambi seu cuzinho, tirando dele gemidos cada vez mais fogosos. Daí ele com uma cara linda de morrer me pediu pra enfiar logo.
Como sou obediente, e o tesão tava muito, então atendi seu pedido. Coloquei a cabeça do meu pau na entrada do buraquinho e comecei um movimento de vai e vem, mas sem penetrar. Passei um lubrificante, e fui tentando entrar. Quando entrou a cabecinha perguntei se tava doendo, ele disse que a única coisa que importava era que ele tava curtindo pra caralho tudo aquilo, e que eu tava muito devagar.
Então pra zoar, bombei tudo de uma vez só. E que grito ele deu, mais pedia mais, mais, mais e mais. Seu gemido me fez ir a loucura.
Ele se virou de frente para mim, chupou um pouco mais, e quando eu disse que ia gozar, de frente mesmo, eu o penetrei novamente. Foi assim, nos beijando que gozei dentro dele pela primeira vez.
Sim, aquele era um sinal de que o sublime prazer era possível, e que aquele sonho foi um aviso de que eu deveria tentar, ainda bem que tentei.
Continuamos ali nos beijando e nos acariciando.
O Tiago me disse obrigado, virou de lado e dormiu. Eu continuei abraçado com ele na cama, só pensando no que aconteceria no dia seguinte.
De uma coisa eu tinha certeza, aquilo não foi um sonho, bem pelo menos nessa estória, pois na minha história de vida, isso é apenas um sonho, um sonho de um sublime prazer.
Espere novas histórias, pois o que eu mais tenho é imaginação.
Me escreva.

Autor: Ruan.
Contatos - perezcarrero@yahoo.com.br
Conto enviado por ele mesmo.


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