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O Jardim do Museu

  • 31 de Dezembro de 2004
Há alguns anos, numa estadia em Joanesbourg, África do Sul, quando ainda se podia passear à noite na cidade com alguma segurança, depois de jantar no hotel, resolvi ir dar uma volta num jardim grande que ficava perto, junto ao Museu da cidade.
Sabia que era um ponto de possíveis encontros, embora tivesse algum receio. Estava tudo calmo, havia claridade bastante e como era o princípio da noite, até havia famílias pelos bancos ou passeando pelas alamedas.
Escolhi um banco mais isolado para fumar e ver o que acontecia.
Pouco tempo depois, apareceu um homem de meia idade, em fato de jogging, que me olhou de maneira a despertar o meu interesse imediato e continuou o passeio.
Daí a uns minutos, voltou a passar junto do meu banco e cumprimentou-me. Sentou-se e falámos de generalidades. Era um homem educado, com uma conversa agradável.
Entretanto o jardim começava a ficar mais vazio. Daí a pouco já as nossas mãos se tocavam e ganhavam um atrevimento diferente. Comecei a ficar excitado, por constatar que através das calças do fato de treino que ele vestia, me apercebia da sua igual excitação.
Quando ele começou a umas carícias mais evidentes, pedi-lhe para procurarmos um local mais discreto.
Por certamente conhecer bem o lugar, levou-me até junto da parte de trás do Museu que tinha umas arcadas grandes e sombrias.
Quando tivemos a certeza (mais ou menos) que estávamos sós apertámo-nos com ansiedade e desejo. Beijámo-nos e tentámos explorar os corpos mutuamente. Alternámos em fellatio's sedentos e já loucos.
Foi então que ele se voltou convidando-me a penetrá-lo. O que, ao princípio me pareceu que iria ser um acto sexual mais, passou a ser em breve, um prazer tão desmedido como nunca tinha sentido até então. Todo ele era sedoso por dentro e tinha uma técnica incrível de se movimentar, um controle dos músculos do anus, que prescindia dos meus movimentos.
Fiquei com uma estátua em erecção enquanto ele actuava os músculos com uma sabedoria inacreditável, diminuindo por vezes o vai e vem para prolongar aquele prazer, enquanto eu o masturbava ao mesmo ritmo com a mão direita e acariciava o seu peito e ventre com a mão esquerda.
Até que explodimos ao mesmo tempo num orgasmo tão perfeito como eu não conhecia habitualmente.
Depois beijámo-nos em silêncio e cada um saíu das arcadas do museu separadamente.

Autor: Eduardo.
Contatos - chamego@planetout.com
Conto enviado por ele mesmo.


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